E aqui estamos concluindo o primeiro quadrimestre do curso. O fim de uma primeira etapa de aprendizado e construção de conhecimentos. Tivemos contato com muitos temas e personalidades importantes para a educação de modo geral, e também grandes professores que contribuíram com nossa formação acadêmica, como futuros professores, sendo responsáveis por nos inserir e apresentar esse novo mundo.
É muito interessante ser
aluno, mas estudar para estar no papel de professor. Discutir sobre o caminho e
cenário da educação atual e sua história e poder ser ferramenta para
transformação. Discutir sobre as fragilidades dos métodos e processos aplicados
na educação, saber aponta-los, mas também discutir meios de supera-los. Foram
muito certeiros todos os assuntos abordados, e de grande serventia para nossa
formatação.
Fomos inseridos na
universidade e não tínhamos muita consciência de como ela funcionava, então nos
apresentaram as relações que a universidade tem com a sociedade, apesar desse
relacionamento parecer pra quem está de fora distante, essa ligação é bem
profunda e funciona como uma engrenagem, à medida que uma se move, move a
outra.
E essa sinergia “invisível” nos
foi exposta de maneira brilhante por meio de temas como a apresentação do
modelo da Universidade Nova, que nos fez buscar quais eram as bases desse
modelo, nos trouxe a consciência das transformações que a sociedade causo na
universidade, devido acontecimentos históricos. O papel dela no direcionamento
do acadêmico para o acolhimento das necessidades da sociedade.
Alguns velhos estigmas que continuaram
se propagando com o passar dos tempos, como a questão do ensino superior ser um
“benefício” de poucos, “uma classe que possuía merecimentos e aptidões para estar
naquele lugar”. E logo após uma expansão do mercado na área da educação superior,
promovendo maiores chances de estudantes alcançarem o curso superior e uma
melhor carreira no mercado de trabalho. Porém todo esse caminho colocou em
evidência problemas que acompanhavam a educação desde seu nível mais básico.
E Paulo Freire e Anísio Teixeira
tiveram essa percepção, que processos e colocações estavam equivocadas, então
devotaram suas vidas e modificaram essas realidades, trazendo parâmetros e exemplos,
assim como fizeram esses professores nesse quadrimestre, nos
trouxeram fundamentação, conhecimento, expiração e esperança para a construção
de nossos caminhos na docência. Me sinto sortuda por tudo que absorvi nesse
período e aguardo ansiosamente o próximo período.
Obrigada professor Joel Felipe
e todos os demais professores.
Maria Eugênia: que prazer ter sido teu parceiro nesse primeiro quadrimestre! Ótimos estudos pela frente!
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